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Segunda, 11 Abril 2016 15:50

Mais de 320 pragas entraram no Brasil desde 1850 e há muito mais por vir

Alimentar toda a população brasileira é um desafio muito grande. Cada vez aumenta mais o número da população e o número de pragas agrícolas. O ser humano exerce um papel importante nessa questão de introdução de pragas devido as atividades que são propícias para disseminação de pragas. Isso deve-se a temas como a globalização, facilitação do comércio entre países e toda essa questão de transporte de mercadoria e de pessoas de um país ao outro. Essas espécies introduzidas através desse tipo de movimento podem se tornar extremamente danosas a toda a cadeia produtiva, pois vão mexer com o manejo existente, vão exigir muitas vezes a revisão dos requisitos fitossanitários para importação e causam danos direto na lavoura.

A pesquisa é uma grande aliada para conter esse avanço de pragas. Para isso, é necessário conhecer o cenário, a bioecologia das pragas, como essas pragas relacionam às cargas que são trazidas e de que maneira elas podem ser introduzidas. Tudo isso dá uma base para poder propor medidas para contenção desse avanço. Trabalhos como o de Inteligência Quarentenária auxiliam na tomada de decisão e compreensão para evitar que essas pragas avancem e causem danos à agricultura.

Em março de 2016, foi apresentada à Universidade Federal de Viçosa um estudo que trata da identificação de ameaças e fatores de risco fitossanitários na entrada de novas pragas no Brasil, levando em consideração os países da América do Sul.  Mostrou que, entre 1850 a 2015, há relatos de introdução de 323 espécies de pragas agrícolas no Brasil. Dessas espécies, as categorias mais abundantes são: coleópteros, fungos e hemípteros. Além disso, os países da América do Sul que possuem maior correlação com o Brasil entre as pragas são: Argentina, Bolívia e Paraguai. Observou, também, que 17 espécies de pragas quarentenárias ausentes para o Brasil possuem alta probabilidade de serem introduzidas.

Esse quadro nos leva a pensar: será que a vigilância internacional está preparada para lidar com tantas ameaças? As técnicas e metas utilizadas têm sido suficientes para diagnosticar as pragas logo que elas entram no país e, assim, evitar que se instaurem situações de crise? Por ter maior extensão territorial e maior número de fronteiras, o Brasil deve alocar equipes e recursos para proteger este importante patrimônio, que é a sanidade vegetal.

Fonte: Defesa Vegetal

 

 

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